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Francisco Assis critica “radicalização extrema” da vida política portuguesa

O presidente do Conselho Económico e Social (CES) defendeu, esta quinta-feira, que “vivemos um momento de tensões” na Europa e, em particular, em Portugal, que “nos obriga a refletir” e devia “levar os dois principais partidos portugueses a procurar entendimentos”.

“A dificuldade de PS e PSD falarem de temas centrais para o país coloca sérios problemas de gestão”, sublinhou Francisco Assis, durante a Conferência “Portugal em Exame – A Economia na Encruzilhada”, promovida pela revista Exame, em Lisboa. “Para alcançar o equilíbrio, era bom que os dois maiores partidos se entendessem”, asseverou.

Assis afirmou que “o CES tem procurado fazer uma análise prospetiva da situação do país” e vertido esse conhecimento em Pareceres sobre temas que constituem desafios em Portugal, como é o caso da Natalidade, já publicado, ou da Produtividade, a concluir este ano. O presidente do CES considerou ainda que a questão dos imigrantes também deve ser refletida, cabendo a quem tem responsabilidades “fazer uma discussão séria”. “O risco desta discussão é fazê-la apenas sob um ponto de vista moral”, referiu, no painel “Clube dos Moderados”, conduzido pela diretora da revista Visão, Mafalda Anjos, e em que participou também Luís Marques Mendes.

Imagem de Luís Barra, para a Exame.

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