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Presidente do CES destaca papel da UGT nos Acordos de Concertação Social

O Presidente do Conselho Económico e Social (CES), Francisco Assis, considera que a UGT tem exercido um papel fundamental para a democracia em Portugal e lembra que, sem a central sindical, o país “nunca teria tido um acordo social de fundo”.

“É uma grande central sindical que foi sempre capaz de conciliar a reivindicação com o compromisso”, salientou Francisco Assis, na cerimónia do 45º aniversário da União Geral de Trabalhadores (UGT), onde enquadrou a UGT no “sindicalismo reformista que esteve nas grandes conquistas económicas e sociais por toda a Europa”.

“É um sindicalismo que acredita que é possível, pela negociação, transpor as dificuldades e chegar a alguns compromissos”, asseverou, depois de considerar que “para chegar a esses compromissos é preciso muita exigência”. “Se não fosse a UGT, os primeiros-ministros não teriam oportunidade de assinar um acordo de Concertação Social (CS)”, acrescentou, sublinhando que “só isso revela a importância estrutural e histórica da UGT”.

Falando do futuro, o Presidente do CES defendeu que “vivemos uma fase de transformação e o mundo do trabalho está numa fase de grande mudança”, pelo que apelou “a uma reflexão aprofundada sobre essas transformações”, dando como exemplos a Inteligência Artificial, o futuro da globalização, a alteração do estatuto do trabalhador.

Dirigindo-se ao auditório, Francisco Assis referiu, depois, o que disse ser “um dos grandes desafios que temos pela frente”. “Temos de melhorar muito o processo de CS”, afirmou.

A CS não pode servir só para, em determinadas alturas do ano, alcançarmos acordos. A CS tem de ser permanente, constante  e tem de ser monitorizada”, referiu o Presidente do CES, garantindo que o Conselho “tem condições para prestar algum serviço nesse sentido”.

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